No Pré natal:
* Respeitar a escolha da mãe sobre o local do parto.
* Fornecer assistência obstétrica no nível mais periférico onde o parto for viável e seguro e onde a mulher se sentir segura e confiante.
* Incentivar o Plano de parto individual.
Na admissão:
* Uso não-rotineiro de enema.
* Uso não-rotineiro de raspagem dos pelos púbicos.
No trabalho de parto e parto:
* Monitorar o bem-estar físico e emocional da mulher.
* Oferecer líquidos por via oral.
* Respeitar a escolha da mulher quanto ao acompanhante.
* Utilizar métodos não-farmacológicos de alívio da dor como massagem e técnicas de relaxamento.
* Fazer monitorização fetal com ausculta intermitente.
* Estímulo a posições não supinas (deitadas) durante o trabalho de parto e parto.
* Monitorar cuidadosamente o progresso do trabalho do parto, por exemplo pelo uso do partograma.
Não recomendado:
* Inserção profilática rotineira de cânula intravenosa.
* Administração de ocitócicos sem monitoração.
* Uso rotineiro da posição de litotomia com ou sem estribos durante o trabalho de parto e partoma da OMS.
Usar com indicação clara:
* Uso rotineiro de amniotomia precoce (romper a bolsa d’água).
* Restrição de comida e líquidos.
* Controle da dor através de analgesia peridural.
* Monitoramento eletrônico fetal contínuo.
* Exames vaginais freqüentes e repetidos especialmente por mais de um prestador de serviços.
* Correção da dinâmica com a utilização de ocitocina.
No parto, procedimentos recomendados:
* Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do parto.
* Respeitar a escolha da mulher quanto ao acompanhante durante o trabalho de parto e parto.
* Usar luvas no exame vaginal, durante o nascimento do bebê e na dequitação da placenta.
* Liberdade de posição e movimento durante o trabalho do parto.
Não recomendado:
* Esforços de puxo prolongados e dirigidos (manobra de Valsalva) durante o período expulsivo.
* Massagens ou distensão do períneo durante o parto.
Usar com indicação clara:
* Transferência da parturiente para outra sala no 2o.estágio do TP.
* Pressão no fundo uterino (kristeller).
* Manobras de proteção ao períneo e ao manejo do polo cefálico.
* Estímulo para o puxo com dilatação completa antes que a própria mulher sinta o puxo involuntário.
* Adesão rígida a uma duração estipulada do 2º estágio do trabalho de parto, como por exemplo uma hora, se as condições maternas e do feto forem boas e se houver progresso do trabalho de parto.
* Episiotomia / Cesariana.
No pós parto é recomendado:
* Ocitocina profilática na terceira fase do trabalho.
* Esterilizar o corte do cordão.
* Prevenir hipotermia do bebê.
* Contato pele a pele, entre mãe e filho, dando apoio ao início da amamentação na primeira hora do pós-parto.
* Examinar rotineiramente a placenta e as membranas.
* Clampeamento não-precoce do cordão.
Ambiente ideal:
* Calmo
* Pouca luz
* Quente
Exames não essenciais
* Adiar exames não-essenciais por algumas horas: Pesar e medir e Banho (exceção mecônio, hiv ou sintomas de infecção).
* Profilaxia dos olhos – crede ocular – não fazer na primeira hora para não prejudicar a interação visual.
* Não usar nitrato de prata, preferência por tetraciclina ou eritromicina que não provocam conjutivite química.
* Vitamina K – injeção ou oral (2 doses).
* Vacinas – BCG , pode esperar 1 mês.
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